STARTUP – Entendendo o ecossistema

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STARTUP – Entendendo o ecossistema!

Quando falamos em STARTUP estamos nos referindo a uma jovem empresa, que por meio de uma ideia criativa e inovadora acaba por solucionar um problema de uma forma totalmente diferente! Em simples palavras, é isso! Mas, para ser considerada uma STARTUP é necessário que essa jovem empresa “cumpra” alguns requisitos, e neste post STARTUP – O COMEÇO DE UMA IDEIA eu explico quais são eles. Uma STARTUP não nasce, cresce ou se desenvolve sozinha, são poucas as exceções, geralmente elas precisam de suporte para isso acontecer, e, entendendo o ecossistema em que estão inseridas você vai descobrir como isso acontece.

vamos conhecer alguns personagens:

 

INCUBADORAS

O nome já diz muito sobre o papel que este personagem desempenha no ecossistema! Assim como o aparelho mantém condições favoráveis ao crescimento e ao desenvolvimento“, uma incubadora no universo STARTUP também tem a função de ajuda-la a sobreviver ao inicio, quando as dificuldades são inúmeras. Como exatamente? Por exemplo disponibilizando espaço físico, internet, sala de reuniões, móveis e itens no geral. Ou seja, todo o necessário para que a jovem empresa possa colocar a mão na massa.

Além da infraestrutura, elas podem oferecer cursos de aprimoramento em finanças, gestão, marketing, entre outras ferramentas necessárias para que os empreendedores consigam manter a empresa funcionando. Outro ponto importante é a interação entre as startups incubadas, pois a troca de ideias e experiências faz enriquecer os integrantes e agregar no crescimento do negócio.

Geralmente as incubadoras estão ligadas as universidades ou a órgãos governamentais, assim, não tem fins lucrativos. Basicamente a intenção é fazer a empresa sair dos respiradores e ter espaço no mercado, logo, uma startup vai utilizar uma incubadora por tempo determinado!

ACELERADORAS

Bom, depois de ter passado por uma incubadora, agora é hora de ligar as turbinas do foguete. As aceleradoras tem função semelhante as incubadoras, ou seja, dar suporte e fornecer o necessário para uma STARTUP se desenvolver. A diferença aqui é a fase que se encontra a STARTUP, ela já está no mercado! Assim, a metodologia utilizada pela aceleradora vai fazer com que o processo de crescimento ganhe velocidade!

As aceleradoras geralmente são privadas e tem fins lucrativos. Neste segundo estágio digamos assim, a STARTUP já validou o modelo de negócios e agora vai receber ajuda de mentores. Mentores são aqueles que já atravessaram o “caminho das pedras”. Além disso, recebem também aporte de capital em troca de parte da empresa. Isso mesmo! A aceleradora se torna sócia, tem uma participação na empresa. Bom, mas não é por menos, já que a STARTUP recebeu vários treinamentos, a expertise e o networking necessário para prosperar.

MENTORES

Como dito, mentores são aqueles que já atravessaram o “caminho das pedras”, pessoas experientes que vão compartilhar seu conhecimento, trazer sugestões, desde indicações livros, cursos, ou o que acreditam que irá proporcionar o aumento das habilidades, ou seja, vai ajudar na preparação para o desafio que é conduzir uma empresa.

Os mentores podem dar o suporte em várias quesitos, desde a questão educacional, ajudando na busca pelo conhecimento necessário, organizacional, trazendo visão e a autogestão para os mentorados, como a sua visão de negócio, compartilhando as dificuldades que encontraram e o acumulo de experiências, tanto positivas como negativas.

Não existe um momento certo para se ter um mentor, em qualquer fase que a STARTUP estiver ela pode ter este acompanhamento. O ideal é que seja desde o inicio, para que os empreendedores já tenham com quem contar, pessoas realmente dispostas a ajudar.

Investidores

Não tem como falar em STARTUP sem relacionar diretamente a palavra investidores, na verdade, é exceção a startup que não recebe algum tipo de investimento, que consegue nascer, crescer e se desenvolver com capital próprio. Geralmente uma STARTUP precisa de investidores.

O investidor-anjo, ator muito conhecido neste ecossistema, é aquele que acredita no projeto, acredita que a STARTUP dará certo e investe seus recursos nela. Mas ele não só contribui com recursos, como também auxilia no processo como pode, inclusive com sua rede de relacionamentos. Depois, é claro, em contrapartida ele recebe parte dos lucros da empresa.

Hubs de inovação

É o conector dos personagens do ecossistema. Nos Hubs as incubadoras, aceleradoras, empresários, investidores, parceiros, universidades e até o governo, ou seja, os interessados se conectam entre si e com as startups, além é claro, delas também terem o contato umas com as outras, justamente por compartilharem o mesmo espaço.

Uma boa ilustração para  um hub de inovação seria compara-lo a um shopping, sendo que as STARTUPs seriam as lojas. Os Hubs de Inovação são o local para o compartilhamento de informações, trocas, aprendizados e conexões. Podem ser virtuais por meio de plataformas, ou físicos, e um grande exemplo de Hub de Inovação é o Vale do Silício! Em Santa Catarina por exemplo, temos a ACATE – Associação Catarinense de Tecnologia.

UNICÓRNIO

Em um breve conceito do dicionário, unicórnio é “… representado por uma forma semelhante a de um cavalo com corpo de veado, possuindo um chifre único, espiralado e torcido na ponta da testa, simboliza pureza e força.” Acho que deu para entender que se trata de algo diferentão!

É o termo utilizado para denominar uma STARTUP que conseguiu alcançar 1 bilhão de dólares (o valor estimado da empresa), sem abrir o seu capital na bolsa de valores. Mas não só isso, o diferencial também está na rapidez extraordinária do seu crescimento, um exemplo é a Brex, fundada por dois brasileiros no Vale do Silício e saiu de zero à $1,1bi em menos de dois anos! O Nubank e o 99 taxis, são exemplos de STARTUPs unicórnios brasileiras.

Bom, acredito que deu para entender um pouco como funciona o ecossistema das STARTUPs, e o papel importante que cada um destes personagens desempenha para o nascimento, desenvolvimento e expansão destas jovens empresas! Neste processo é essencial o compartilhamento de informações, conexões e todos os tipos de troca, isto tudo vai favorecer a manutenção da inovação, característica  fundamental de uma STARTUP.

Importante lembrar que desde o inicio, do surgimento da ideia estopim de criação de uma STARTUP, é primordial o acompanhamento jurídico, já que, além de ajudar na validação de cada passo, contratos e responsabilidades de cada personagem, vai proteger também a confidencialidade, pois como trata-se de inovação, ou seja, não estamos falando de algo que já existe, e justamente por este motivo precisa ser protegido, para que possa criar bases sólidas, crescer e ter sucesso!!!

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