“Não registre sua Marca e sofra como os irmãos McDonald’s”? Isso mesmo! Você não leu errado… Não basta ter uma grande ideia e com um sonho muito pequeno. Se for assim, você acabará como os irmãos McDonalds, que desenvolveram uma das maiores marcas do mundo, a marca McDonald’s, e morreram sem ela!
É forte, impactante, mas para trazer o registro de marca para o seu dia-a-dia vou resumir a história do maior fast food do mundo, o McDonald’s, e te explicar o tamanho da importância de registrar a sua marca.
A história da marca McDonald’s
Richard e Maurice McDonald eram dois irmãos americanos que tinham uma barraca de fast food e um pequeno sonho. Em 1940, transformaram essa barraca de comida rápida em um restaurante ladeado por um M amarelo de 7,5 metros de altura.
Em um determinado tempo, os irmãos McDonald, fizeram uma encomenda de seis liquidificadores para um sujeito que vendia máquinas de mil-shake, o Ray Kroc. Quando apresentaram para Kroc a sua mina de ouro, um sonho americano embrulhado para levar e servido em tempo recorde, os famosos hambúrgueres, Kroc ficou maravilhado!
Kroc, logo percebeu que havia muito potencial inovador no sistema de comida vertiginosa do restaurante McDonald’s. Isto porque o custo era minúsculo (em média 10 centavos na época), e os clientes infinitos.
Assim, Kroc, visualizando o potencial do negócio, se ofereceu para trabalhar como representante comercial e em 1955 começou a vender licenças. Em 1961, ele já ambicionava a expansão nacional. Os irmãos McDonald’s, por outro lado, não tinham essa ambição (o sonho deles era chegar a um milhão de dólares antes dos 50 anos), de modo que venderam a empresa para Kroc por 2,7 milhões de dólares (8,6 milhões de reais) e 0,5% de participação nos lucros. Kroc pechinchou até o último dólar, e posteriormente os definiu em um livro como “obtusos, abertamente indiferentes ao fato de que eu estava gastando cada centavo que tinha em seu projeto”.
1º erro: Não fazer contrato
Agora veja onde já começou o erro, o acordo entre Kroc e os irmãos McDonald’s foi selado com um aperto de mãos. Nada de contratos! Isso porque tinham eles o interesse em sonegar impostos.
Nascem então os irmãos que um dia tiveram a melhor ideia da história do setor de restaurantes, e morrem no mesmo minuto porque agora são lembrados pela pior ideia da história do mundo dos negócios (é de rir de desespero!). O que falta de um bom contrato não faz, hem? Não sou exagerada ao falar que contratos salvam vidas!
Mas calma, agora que começa a história do registro da marca, do motivo pelo qual você precisa registrar a sua!!!
2º erro: Não registrar a marca
Depois de Kroc transformar o McDonald’s em uma meca de peregrinação da cultura popular norte-americana, fez questão de comprar o restaurante original!
Obviamente (tomados de ódio) os irmãos McDonald se recusaram veemente em vendê-lo, porque sua intenção era deixá-lo aos funcionários que inauguraram em 1940.
Mas veja, este restaurante original teve que ser rebatizado como THE BIG M. Você deve estar se perguntando, mas por qual motivo eles deixariam de usar McDonald’s? Simplesmente porque “MCDONALD’S” tinha sido registrado por Kroc! Isso mesmo, MCDONALD’S JÁ ERA UMA MARCA REGISTRADA. Logo, os irmãos tiveram que deixar de usar “sua marca”, que, para completar a desgraça era o sobrenome deles, justamente por não se atentarem a importância do registro!
Nem um pouco tonto, Kroc abriu um McDonald’s do outro lado da rua do restaurante original, o que depois de alguns anos, levou o The Big M à falência.
Atualmente existem cerca de 40.000 unidades do McDonald’s que alimentam 68 milhões de pessoas todos os dias em 118 países. A marca McDonald’s gerou nas pessoas um senso de pertencimento e hoje tem um valor imaterial. Em 1999, a revista Time homenageou as 100 pessoas mais importantes do século. Albert Einstein, Mahatma Ghandi, Bart Simpson e, claro, o fundador do McDonald’s: Ray Kroc! Sim, ele é fundador e dono da marca, pois é ele que tem o registro. Simples assim!
Essa história de traição é retratada em Fome de Poder (The Founder), dirigido por John Lee Hancock, disponível na Netflix.
Agora que você conseguiu visualizar o quanto financeiramente importa o registro de sua marca, através do sofrimento alheio, eu te pergunto: Você está esperando o que para registrar a sua marca?
Não deixe a história se repetir. Aposte em você. Aposte na sua criação e invista na sua marca!